Informação sobre gripe, causas, sintomas e tratamento da gripe, com diagnóstico de gripe sazonal, gripe das aves, gripe A e outras, diferenciando-as do resfriado e identificando as formas de transmissão e cuidados a ter para a sua prevenção.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Tratamento da gripe em crianças

A melhor indicação para tratamento da gripe em crianças é o uso de um antiviral na forma de suspensão oral, que deve ser administrado somente com prescrição médica. O fosfato de oseltamivir é indicado para crianças a partir de 1 ano de idade. O medicamento se apresenta em forma de suspensão oral líquida, o que facilita a dosagem. Até então, no Brasil, o antiviral era destinado exclusivamente para adultos e crianças acima de 8 anos ou 40kg, em forma de cápsulas.

Gripe em crianças

Pais devem ficar atentos a sintomas como febre alta, dores no corpo e mal estar geral.
As crianças são mais vulneráveis à gripe do que os adultos. No frio, três em cada 10 são acometidas por um dos três tipos do vírus Influenza (A, B ou C), causador do problema, enquanto nos adultos a proporção é de um em cada 10. A  doença pode representar riscos se não for tratada logo no início. Uma simples gripe pode evoluir para pneumonias, sinusites, encefalites e até miocardites, uma inflamação no coração.
Os pais devem estar atentos à variação de temperaturas abruptas, que pode ser uma das causas da doença. Essa, aliás, é uma das principais diferenças entre a gripe e o resfriado, que, embora também seja causado por vírus, é bem mais brando e não provoca tantas complicações à saúde. “A confusão pode acarretar numa demora para iniciar o tratamento e num sofrimento ainda maior às crianças. Mas os sintomas da gripe são súbitos e bem mais intensos – febre alta, dores no corpo, mal-estar geral, tosse e, às vezes, dor na garganta”.
Para afastar a possibilidade de outras complicações derivadas da gripe, como a pneumonia, é necessário administrar um tratamento adequado, logo no início da infecção.
Uma das doenças mais comuns no inverno, a gripe é uma infecção que precisa ser tratada com medicamentos a base de fosfato de oseltamivir. Aos primeiros sinais, os pais devem levar o filho ao pediatra, evitando dar remédios sem prescrição. O diagnóstico pode ser feito a partir de um teste rápido com a saliva. O outro grande problema é que, no caso das crianças, o vírus se espalha de forma facilitada, uma vez que elas convivem em grupos nas escolas e creches. A incidência do vírus da gripe em crianças em idade escolar pode chegar a 75%.

Gripe pandémica

Por gripe pandémica entende-se uma acumulação maciça à escala mundial de doenças gripais. Uma pandemia de gripe caracteriza-se pelo facto de a doença ser causada por um novo vírus de gripe, contra o qual o Homem não possui imunidade e que, contrariamente à gripe das aves, se transmite facilmente de pessoa para pessoa. A doença propaga-se rapidamente e pode conduzir a um grande número de doenças graves.
Já existiram diversas pandemias deste tipo no passado. A mais conhecida é a Gripe Espanhola que, em 1918, ceifou entre 20 a 40 milhões de vidas humanas em todo o mundo.
É provável que, no futuro, volte a ocorrer uma gripe pandémica.
Só não se sabe onde e quando é que a próxima irá começar.

Possíveis sintomas e respectivo tratamento:
  • Os sintomas não são conhecidos em detalhe, uma vez que o vírus da gripe pandémica não existe actualmente.
  • Os sintomas deverão ser semelhantes aos da gripe sazonal, no entanto com maior gravidade.
  • O período de tempo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sintomas dura, provavelmente entre algumas horas e alguns dias.
Através do uso de medicamentos antivirais, a evolução da doença pode ser atenuada e a transmissão do vírus pode ser reduzida. Em caso de pandemia, as autoridades competentes garantirão o fornecimento de medicamentos antivirais.

Gripe causada pelo vírus Influenza A/H1N1

A gripe causada pelo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares). Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).

Gripe das aves

A gripe das aves, também chamada peste aviária clássica, é uma epizootia (epidemia animal) altamente contagiosa.
Pode ser causada por uma grande diversidade de vírus da gripe. A estirpe mais conhecida do vírus da gripe das aves, a H5N1, é perigosa para diversos tipos de aves: galinhas, perus, patos, gansos, etc., sobretudo as aves que vivem junto à água. A transmissão do vírus da gripe das aves ao Homem é rara e é apenas possível em caso de contacto muito próximo com pássaros e aves de capoeira infectados (penas, secreções, fezes). A carne cozinhada ou grelhada não oferece, no entanto, qualquer perigo.
Em algumas regiões do mundo, especialmente na Ásia, algumas centenas de pessoas contraíram o vírus da gripe das aves desde 2003, sendo que sensivelmente metade veio a falecer da doença. Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal, no entanto apresentando maiores dificuldades respiratórias e falta de ar.

Quem deve tomar a vacina contra a gripe

Os grupos de risco que são aconselhados a tomar a vacina contra a gripe são:
  • Pessoas com mais de 60 anos de idade, mesmo cardíacos, asmáticos, hipertensos, diabéticos, portadores de HIV e imunodeprimidos.
  • Pessoas que prestam assistência em albergues, creches e similares.
  • Adultos e crianças portadores de doenças crônicas pulmonares ou cardiovasculares.
  • Adultos e crianças que necessitam de acompanhamento médico regular ou devido a doenças metabólicas crônicas.
  • Crianças e adolescentes que estejam fazendo uso de Aspirina a longo prazo.
  • Gestantes no segundo ou terceiro trimestre de gravidez, durante o inverno.
  • Profissionais de Saúde em atividade.
  • Pessoas que tenham contato freqüente com outras em grupos de alto risco para infecção pelo Influenza.
A vacina protege por um ano. Entretanto o vírus da gripe é capaz de mudar suas características com muita frequência, por isso a cada ano é necessário que se tome uma nova vacina.

Efeitos colaterais da vacina contra a gripe 
A vacina é preparada com fragmentos de vírus mortos, excluindo a possibilidade de provocar gripe e, eventualmente, podem aparecer febre baixa, mal-estar e dores no corpo após a aplicação da vacina, sintomas estes que desaparecem entre 24 e 48 horas.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Prevenção da gripe e do resfriado

Pode-se prevenir a gripe e o resfriado consumindo uma alimentação saudável, ingerindo bastante líquidos,
economizando energia, respeitando o tempo de sono, lavando as mãos com freqüência e evitando-se o contato com os olhos, nariz e boca, além de manter sempre o ar ambiente circulando, impedindo o aumento da concentração de vírus.
Existem algumas medidas preventivas, como:
  • Evitar locais fechados, sem circulação do ar.
  • Lavar sempre as mãos com sabão, eliminando ao máximo germes que possam causar doenças.
  • Ingerir bastante líquido (água, sucos de frutas, chás etc).
  • Manter o ar dentro de casa com um grau de umidade elevado, pois o ar muito seco provoca irritação das mucosas aéreas e facilita a contaminação pelos vírus causadores de gripes e resfriados. O umidificador de ar está indicado.
  • Manter as narinas umidificadas, pingando gotas de soro fisiológico nas mesmas.
  • Evitar respirar pela boca para que o nariz exerça seu papel de aquecer e umidificar o ar que respiramos.
  • Usar lenços descartáveis ao invés dos de pano.
  • Descansar e relaxar o corpo para ativar o sistema imunológico e evitar transmitir a doença para outras pessoas.
  • Eliminar os estresses, porque estes diminuem as defesas do organismo.
  • Viver e trabalhar em ambientes mais saudáveis.
  • Não fumar.
  • Alimentar-se de maneira saudável, incluindo frutas ácidas como laranja, limão, morango e tomate, além de verduras. O uso da vitamina C em altas doses não traz maiores benefícios ao organismo, sendo o excesso eliminando pela urina.
 A vacina reduz o risco de gripe em até 90% no caso de pessoas saudáveis, mas os resfriados, provocados por outros vírus, não são prevenidos com a vacina.

Gripe e resfriado

A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus(com seus vários tipos), sendo que a transmissão de ambos, entre as pessoas, se dá através das vias respiratórias.
A gripe surge com sintomas severos de febre alta, dor de garganta, dores no corpo, dor de cabeça, fraqueza, mal-estar geral, calafrios, tosse intensa e dificuldade de respirar e, em idosos e pessoas com baixa imunidade, pode haver necessidade de internação hospitalar, às vezes levando o paciente à morte. O resfriado pode provocar irritação na garganta e no nariz, espirros, coriza, obstrução nasal e, às vezes, mal estar geral com pequeno aumento da temperatura corpórea.
A gripe dura cerca de 1 a 2 semanas e o resfriado, em geral, dura cerca de 4 a 7 dias, ambos desaparecendo à medida que o organismo melhora suas defesas.
Contudo, nada impede que uma mesma pessoa tenha episódios repetidos das citadas doenças, causadas por outros germes. Tanto a gripe como o resfriado podem se complicar, principalmente quando a pessoa está com baixa imunidade, o que é comum em crianças pequenas, idosos, asmáticos e pessoas com doenças crônicas, ocorrendo inflamação do ouvido (otite) e dos seios da face (sinusite), além de piorar as crises asmáticas e bronquites.
Pelo hábito que as pessoas têm, durante o inverno, de permanecerem por mais tempo em ambientes fechados, onde os vírus que aí circulam no ar conseguem melhores condições de se procriarem e de infectarem os indivíduos.

Sintomas do resfriado

Normalmente, os sintomas do resfriado surgem de 1 a 3 dias após a pessoa entrar em contato com o vírus, e podem durar até uma semana, na maioria dos casos. Dentre os sintomas, destacamos:
  • Nariz com secreção (coriza) intensa – como água nos primeiros dias. Mais adiante, pode tornar-se espessa e amarelada;
  • Obstrução do nariz dificultando a respiração, espirros, tosse e garganta inflamada (dolorosa);
  • Diminuição do olfato e da gustação;
  • Voz “anasalada” (voz da pessoa que está com o nariz entupido);
  • Rouquidão;
  • Dores pelo corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Febre (pode ocorrer em crianças). Incomum em adultos;
  •  Adultos podem ter febre baixa, enquanto as crianças podem ter febre alta;

Resfriado

O resfriado é uma doença do tracto respiratório superior muito frequente. Esta é geralmente causada por um vírus, mais frequentemente um rhinovirus ou coronavirus, embora também possa ter etiologia bacteriana. O tratamento é meramente sintomático no de etiologia viral, enquanto o resfriado de origem bacteriana tem tratamento com antibióticos. Raramente, complica em pneumonia. Esta patologia é transmitida quando uma pessoa esta infectada e entra em contado com outras pessoas não infectadas.

Modo de transmissão:
  • No bocejo da pessoa infectada.
  • Na fala da pessoa infectada.
  • Na hora que a pessoa infectada tosse.
  • Quando a pessoa espirra.

Prevenção da gripe sazonal

O método mais eficaz de se proteger contra a gripe sazonal é a vacinação. Deste modo, o risco de doença pelo vírus da gripe é menor e o perigo de eventuais complicações associado aos grupos de risco* é consideravelmente reduzido. A vacina da gripe está recomendada para todas as pessoas que pertençam a grupos de risco bem como todos os que não querem adoecer com gripe. A vacinação é possível a partir dos seis meses de idade. Uma vez que a vacina é adaptada todos em anos aos vírus que estão em circulação, a vacinação contra a gripe deve ser repetida anualmente antes da periodo invernoso.
Uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercício e um descanso adequado são factores essenciais à manutenção da saúde em qualquer idade e ajudam o organismo a defender-se contra as infecções e outras doenças. No entanto, não são por si só suficientes para protecção contra a gripe.

Medidas de higiene

As seguintes medidas de carácter geral ajudam a reduzir a transmissibilidade dos agentes patogénicos:
  • Lavar as mãos bem e com regularidade, usando água e sabão.
  • Quando espirrar ou tossir deve sempre que possível usar-se um lenço ou colocar a mão em frente à boca. Seguidamente, lavar bem as mãos usando água e sabão.
  • Utilizar lenços descartáveis de papel e deitá-los no balde do lixo.
  • Se sofrer dos sintomas acima descritos, deve reduzir ao máximo o contacto com outras pessoas, por exemplo, ficando em casa.

Complicações associadas à gripe

Habitualmente benigna, a gripe pode ser grave, principalmente para as pessoas idosas ou debilitadas por doenças crónicas. As complicações surgem mais frequentemente em pessoas com doença cárdio-pulmonar preexistente e na gravidez. No caso da gravidez, pode inclusivamente haver repercussões no bebê.
A idade é um factor adicional no aumento das complicações, em particular se o idoso é portador de doença respiratória. As pessoas com 65 ou mais anos apresentam taxas de hospitalização e de mortalidade por pneumonia e gripe superiores às da população em geral.
As complicações respiratórias mais frequentes, que podem levar inclusivamente à hospitalização, são:
  • Traqueobronquite: infecções das vias aéreas inferiores, sem tradução radiológica e com recorrência e exacerbação da tosse seca inicial, acompanhada por vezes de secreções espumosas sanguinolentas; apesar de poder persistir por 3 semanas, o prognóstico é, em geral, bom.
  • Pneumonia bacteriana secundária: a hemaglutinina e a neuraminidase, ao ligarem-se às células da mucosa traqueobrônquica, impedem o seu normal metabolismo e provocam inicialmente uma discinésia ciliar e posteriormente a desnudação da mucosa de revestimento do aparelho respiratório, facilitando desse modo o aparecimento das infecções bacterianas secundárias; a quimiotaxia dos neutrófilos e a função fagocítica dos monócitos e macrófagos é bastante alterada; a destruição do pneumócito tipo II diminui a produção de surfactante; clinicamente, os doentes melhoram em 2 a 3 dias após o episódio gripal, retornando a tosse e aparecendo expectoração purulenta; o tratamento é antibioterapia domiciliar ou hospitalar.
  • Pneumonia primária por Influenza: rara; é a complicação mais grave e surge em indivíduos de alto risco (doentes pulmonares crónicos ou com patologia valvular cardíaca e grávidas); rápido e grave envolvimento pulmonar com dificuldade respiratória, com deterioração do seu estado e eventual evolução para a morte num quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave; alta mortalidade.
Outras complicações possíveis são:
  • Miocardite: quer no Influenza A quer no B; pode estar relacionada com alguns casos de morte súbita, durante as epidemias de gripe, em indivíduos jovens previamente saudáveis.
  • Neurológicas: desde encefalite, mielite, radiculite, até síndrome de Guillain-Barré.
  • Síndrome de Reye: parece estar relacionada com a ingestão de salicilatos; mais comum em crianças, entre os poucos meses e os 14 anos; imputável ao Influenza B; causa necrose gorda do fígado, com uma letalidade elevada que pode atingir os 36%.

Sintomas da gripe

Os primeiros sintomas da gripe costumam aparecer cerca de 24 horas depois do contágio, e podem ser:
  • febre geralmente (>38ºC);
  • dor de cabeça;
  • dor nos músculos;
  • calafrios;
  • prostração (fraqueza);
  • tosse seca;
  • dor de garganta;
  • espirros e coriza
  • Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e vômitos.

Modo de transmissão da gripe sazonal

O modo de transmissão mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de pequenas gotículas de aerossol, expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus influenza, a pessoas suscetíveis, ao falar, espirrar e tossir.
A infecciosidade é sempre inferida com base na excreção viral pelo trato respiratório superior, porém a relação entre excreção viral nasofaringeana e transmissão é incerta e pode variar, particularmente em função do nível de imunidade preexistente. Indivíduos adultos saudáveis infectados transmitem o vírus 24 a 48 horas antes do início de sintomas, porém a títulos muito mais baixos do que durante o período sintomático. Nesse período, o pico da excreção viral é observado nas primeiras 24 a 72 horas de doença e declina até níveis não detectáveis por volta do 5° dia. Pessoas com alto grau de imunodepressão podem excretar vírus por semanas ou meses. As crianças, comparadas aos adultos, também excretam vírus mais precocemente, por longos períodos e com maior carga viral.
Eventualmente, também pode ocorrer transmissão pelo ar, pela inalação de pequenas partículas residuais, que podem ser levadas a distâncias maiores que um metro.
Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções do doente. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. A eficiência da transmissão por essas vias depende da carga viral, contaminante a fatores ambientais, como umidade e temperatura, e ao tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.

Período de incubação e de contágio da gripe

A gripe apresenta um curto período de incubação, o qual é, em média, de 2 dias com intervalo de 4 dias.
O período de contágio inicia-se 1 a 2 dias e dura até 5 dias após o início dos sintomas, tendo o seu auge nos segundo e terceiro dias após a formação do catarro nos pulmões.
A doença diminui em até 95% a imunidade de um ser humano saudável, dando margem para a infecção por vírus parentes da gripe comum, como o da gripe suína. Caso uma pessoa portadora do vírus comum seja contaminada com o vírus da gripe suína, as chances de recuperação diminuem 79% em relação a uma pessoa sem o vírus, ocasionando o agravamento dos sintomas e levando a óbito em alguns casos.

Gripe

Gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Contudo, de acordo com a diversidade antigênica de seu agente etiológico, esta doença pode se apresentar de forma mais ou menos grave. Desse modo, na perspectiva da Saúde Pública, esta doença se constitui em distintos problemas que, apesar de interrelacionados, demandam abordagens específicas de vigilância e controle, dependendo da gravidade das manifestações clínicas e do potencial pandêmico.
Classicamente, o quadro clínico da gripe sazonal tem início abrupto, com febre igual ou superior a 38°C, tosse seca, dor de garganta, mialgia, dor de cabeça e prostração, com evolução autolimitada, de poucos dias. Sua principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. Os vírus apresentam variações antigênicas que resultam em alterações parciais da sua estrutura genética. Esse fenômeno propicia a ocorrência cíclica da doença na população, motivo de absenteísmo escolar e no trabalho, e uma grande sobrecarga de atendimento nos serviços de saúde. No Brasil, o padrão de sazonalidade varia entre as diversas regiões, sendo mais marcado naquelas que têm estações climáticas bem definidas, ocorrendo com maior frequência nos meses mais frios, em locais de clima temperado, ou no período chuvoso, em locais de clima tropical. A gripe sazonal pode manifestar-se por meio de surtos anuais de magnitude, gravidade e extensão variáveis. É também frequentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o diagnóstico para confirmação geralmente é feito mediante exame laboratorial específico. Para efeito de vigilância epidemiológica, utiliza-se a abordagem de síndrome gripal.

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