A gripe humana manifesta-se por meio de surtos, epidemias e pandemias periódicas, acometendo de forma diferenciada em distintos grupos populacionais. Por outro lado, o conhecimento epidemiológico e as tecnologias disponíveis para a vigilância a prevenção e o controle desta doença têm permitido, nos últimos anos, a organização de respostas para limitar sua disseminação na população, particularmente em alguns grupos de risco vulneráveis a complicações e óbito pela doença. A operacionalização da Vigilância Epidemiológica compreende um conjunto de ações específicas, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo, a cada momento, conhecer o comportamento da gripe para adoção de medidas de intervenção pertinentes, oportunas e eficazes. As medidas de vigilância são complementares ao monitoramento da circulação dos vírus influenza, realizada por meio das unidades-sentinelas. Com isso, pretende-se ampliar e integrar um conjunto maior de dados que permitam gerar informações epidemiológicas mais consistentes sobre a ocorrência desta doença no país, adotando-se as medidas de prevenção e controle mais pertinentes a cada situação.
Estratégias integradas adotadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS):
- Vigilância de casos de SRAG
- Investigação e acompanhamento da evolução de casos de SRAG hospitalizados;
- Investigação de surtos de síndrome gripal em ambientes restritos;
- Monitoramento das internações e da mortalidade por influenza e pneumonia;
- Vigilância de síndrome gripal em unidades-sentinelas.